Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), responsável por conduzir todo o sistema civil de inteligência governamental no país, estão de “greve branca” há quase uma semana. Nesta quarta-feira (24), faixas foram espalhadas em frente à sede da entidade, em Brasília, denunciando a quase paralisação dos serviços em meio a uma série de eventos com participação de líderes mundiais no Brasil.
Desde a semana passada, a associação Intelis, que atua como um sindicato dos servidores da agência, determinaram a adoção da “Operação Padrão”: os servidores vão atuar somente com explicações fundamentadas em normais, leis, por escrito e sob toda cobertura burocrática possível, sem atender prazos ou urgência. Resumindo, estão trabalhando, mas propositalmente em “corpo mole”, explorando toda a lentidão e amarras que a burocracia pode oferecer.
Essa situação é uma resposta dos servidores à proposta de recomposição salarial oferecida pelo governo Lula na semana passada, com 0% de reajuste em 2025, 5% em 2026 para início de carreira e 9% + 5% para os com mais tempo de serviço
Atualmente, a Abin é comandada pelo delegado Luis Fernando Correa, oriundo da PF.