Caçula entre os candidatos a vereador em BH é filha de deputado e tem patrimônio de R$ 665 mil

Manu Bim, do Avante, declarou possuir três veículos, um lote, depósito em conta e dinheiro em espécie
Manu Bim posa para foto com bandeira que mostra o pai
Manu tem o pai, Bim da Ambulância, como cabo eleitoral. Foto: Instagram/Reprodução

Com 18 anos completados em março, Emanuelle dos Santos Brito, a Manu Bim (Avante), é a mais nova entre os mais de 870 candidatos à Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Filha do deputado estadual Bim da Ambulância, também do Avante, Manu declarou, à Justiça Eleitoral, possuir mais de R$ 665 mil em bens. 

Ainda cursando o ensino médio, Manu já é dona de três veículos — entre eles um quadriciclo — que, somados, chegam a R$ 180. A lista de ativos tem, ainda, um terreno de R$ 380 mil, R$ 85 mil em uma conta corrente e R$ 20 mil em espécie.

A O Fator, Manu explicou que conseguiu o patrimônio trabalhando para os pais “em tudo o que eles fazem”.

“Ajudo nas empresas da família, onde tenho o meu rendimento mensal estipulado há mais de cinco anos”, disse.

Além do salário, ela afirmou ter ganhos extras com divulgações feitas nas redes sociais. Apenas no Instagram, a jovem reúne mais de 104 mil seguidores.

“Cobro para fazer esse serviço tanto pelo alcance das minhas redes com meu público quanto pelo uso da minha imagem”, apontou.

Carro aos 15 e uniforme de socorrista

Ultimamente, porém, Manu não tem feito anúncios no feed do Instagram. Não há registro de propaganda de marcas ou produtos em sua página ao longo de suas atuais 201 publicações. 

Apesar disso, em março, Manu propagandeou uma “rifa digital” em que sorteou um Fiat 500. Os bilhetes puderam ser comprados a R$ 0,02 (dois centavos).

Assim como o pai, famoso por um serviço de apoio móvel a pessoas que precisam se locomover a hospitais, Manu costuma utilizar um uniforme de socorrista. Segundo ela, o carro rifado foi adquirido quando tinha 15 anos, com suas economias. Já quadriciclo foi adquirido dois anos atrás.

O lote, afirma, foi adquirido com parte de seu dinheiro, mas também contou com a ajuda dos avós maternos e paternos, a título de presente de 18 anos de idade.

“Pedi isso (o lote) quando abri mão da minha festa de 15 anos e disse para todos que preferia a ajuda a ter o lote do que uma festa em uma noite, com a qual gastaria muito dinheiro à toa”, indicou.

O dinheiro depositado, Manu atribui às economias que fez. “Guardo meu dinheiro desde que me entendo por gente”.

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