O gabinete do ainda deputado federal Chiquinho Brazão (expulso do União Brasil-RJ) gastou mais de R$ 125 mil por mês em verba de gabinete – destinada a pagar os salários de seus asssores – mesmo com ele preso.
Os dados estão no site da Câmara e vão até junho.
O gabinete gastou mais de R$ 376 mil em salários de abril a junho – quando Chiquinho já estava preso. A prisão foi em 24 de março.
No primeiro semestre, o gasto total foi de R$ 627 mil.
Chiquinho não empregou assessores em janeiro porque estava licenciado. Ele ocupou o cargo de secretário especial de Ação Comunitária na prefeitura do Rio, comandada por Eduardo Paes, em dois períodos diferentes, sendo o último de novembro de 2023 até o fim de janeiro deste ano.
Essa conta toda não inclui o salário do próprio ainda deputado, que é de R$ 44 mil brutos por mês.
Contudo, o salário de Chiquinho tem sofrido pesados descontos – cerca de R$ 27 mil por mês – por faltas, por motivos óbvios.
Nos últimos meses, ele tem recebido por volta de R$ 7,9 mil líquidos por mês. Estando na cadeia.