Autoridades e comunidade judaica homenageiam vítimas do Hamas

Evento promovido pela Federação Israelita de Minas Gerais relembrou as vítimas do atentado de 7 de outubro de 2023
Homenagem vítimas do Hamas - Belo Horizonte(2)
O vice-governador Mateus Simões (Novo) inaugurou um monumento em homenagem às vítimas dos ataques. Foto: Ricardo Kertzman

A Federação Israelita de Minas Gerais (FISEMG) realizou um ato solene nesta segunda-feira, 7 de outubro, em memória das vítimas dos ataques terroristas perpetrados pelo Hamas exatamente um ano atrás, em Israel. O ato reuniu diversas autoridades mineiras e membros da comunidade judaica, totalizando mais de 300 pessoas.

O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, fez um discurso comovente, destacando a longa história de perseguição sofrida pelo povo judeu e a inestimável contribuição para as sociedades modernas. O ex-deputado estadual João Leite (PSDB) foi aplaudido de pé por mais de um minuto, marcando um dos momentos mais emocionantes da cerimônia.

Entre os presentes, estavam o deputado estadual Bruno Engler (PL), candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, o senador Carlos Viana (Podemos) e a vereadora reeleita Fernanda Altoé (Novo). Giuliano e Olavo Laucas, da Cultura Inglesa, também marcaram presença. O prefeito e candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD), foi convidado, mas não pôde comparecer devido a compromissos fora da capital.

Homenagem vítimas do Hamas - Belo Horizonte
Foto: Ricardo Kertzman

Durante o ato solene, o ex-presidente da FISEMG, Beny Cohen, expressou profundo agradecimento ao vice-governador Mateus Simões e ao governador Romeu Zema (Novo). Ele destacou o “apoio incondicional e a defesa intransigente” que ambos têm demonstrado em relação ao combate ao terrorismo.

Ao final, Mateus Simões inaugurou um monumento em homenagem às vítimas dos ataques. A obra simboliza a memória coletiva e a solidariedade da comunidade mineira às vítimas do terrorismo.

O atentado terrorista de 7 de outubro de 2023, realizado pelo Hamas, resultou na morte de mais de 1.200 pessoas, entre judeus e não judeus, e deixou mais de 200 reféns, dos quais 101 ainda permanecem em cativeiro. Esses ataques marcaram o início de um conflito que continua a envolver Israel, o Hamas, e outros grupos armados como o Hezbolah, no Líbano, com o apoio do Irã.

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