O secretário de Estado de Casa Civil, Marcelo Aro, promoveu um jantar na noite desta segunda-feira (28) para vereadores da nova legislatura. Ao todo, 23 parlamentares estiveram no encontro, que teve como prato principal discussões sobre a eleição da presidência da Câmara Municipal, prevista para ocorrer em 1º de janeiro, data da posse dos eleitos.
Todos os 23 presentes declararam apoiar a candidatura de Juliano Lopes (Podemos) para a presidência da Casa. A reunião ocorreu no salão de festas de um prédio no Belvedere, região Centro-Sul de BH.
Passaram pelo jantar uma série de vereadores que não integram a chamada “Família Aro”. Os parlamentares da família, além de Juliano Lopes, estiveram em peso: Zé Ferreira (Podemos), Professora Marli (PP), Tileleo (PP), Neném da Farmácia (PMN), Flávia Borja (DC) e Lucas Ganem (Podemos), que está em Belo Horizonte.
Além destes, participaram do encontro:
Leonardo Ângelo – Cidadania
Diego Sanches – Solidariedade
Rudson Paixão – Solidariedade
Wanderley Porto – PRD
Michelly Siqueira – PRD
Pablo Almeida – PL
Uner Augusto – PL
Vile Santos – PL
Sargento Jalyson – PL
Cláudio – PL
Marilda Portela – PL
Osvaldo Lopes – Republicanos
Edmar Branco – PCdoB
Wagner Ferreira – PV
Bráulio Lara – Novo
Fernanda Altoé – Novo
Interlocutores que participaram do encontro sinalizaram a O Fator que Marcela Trópia (Novo) e Bruno Miranda (PDT) também eram esperados no encontro, mas não puderam comparecer por estarem viajando. Apesar disso, os dois teriam publicamente sinalizado que participarão de conversas futuras com o grupo que se reuniu nesta segunda-feira.
O grupo ligado a Marcelo Aro defende a candidatura de Juliano Lopes para a presidência da Câmara. Em 2023, Juliano foi eleito vice de Gabriel Azevedo (MDB) em uma construção que, pelo menos no acordo inicial, deixaria Lopes como presidente da Casa em 2024. Com o rompimento entre Gabriel e Aro, Juliano não assumiu a Casa.
Ao todo, a Câmara de BH possui 41 vereadores. Se os 23 presentes na reunião desta segunda, que declararam voto em Juliano, de fato seguirem com o acordo, o grupo já terá maioria para vencer a eleição.