Após retornar de um breve período de férias, a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), se reuniu, na segunda-feira (28), com presidentes dos partidos que apoiaram sua reeleição. Junto com a apresentação dos critérios para indicações de composição do mandato que começará em 1° de janeiro, a prefeita negou a possibilidade de deixar o cargo em 2026 para concorrer ao Senado Federal ou para integrar uma das chapas que vai disputar o governo de Minas Gerais.
A promessa de Marília foi confirmada por O Fator com três participantes do encontro, ocorrido na sede do diretório petista na cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Ainda conforme os relatos da reunião, a prefeita demonstrou inclinação de apoiar o presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco, do PSD, caso ele se lance candidato à sucessão de Romeu Zema (Novo).
Segundo assessores mais próximos da prefeita de Contagem ouvidos por O Fator, Marília queria encerrar de vez as especulações eleitorais para que elas não contaminassem a montagem de seu segundo mandato e as demais relações institucionais.
O primeiro gesto neste sentido, apontam interlocutores, foi barrar, logo no começo, as articulações que poderiam levar o vereador Vinícius Faria (PP) à presidência da Câmara Municipal da cidade. Vinícius é irmão do vice-prefeito Ricardo Faria (PSD).
A decisão foi tomada para impedir que o apoio ao parlamentar do PP fosse interpretado como um indicativo de que seu vice assumiria na metade do mandato.
Ainda nesta reunião, Marília anunciou para os partidos que os principais critérios para o preenchimento de cargos no segundo mandato são capacidade técnica e de articulação institucional, em âmbito estadual e federal.
Ela ainda empoderou a relação institucional com as siglas partidárias, orientando que os vereadores deveriam construir com os respectivos presidentes de partido as eventuais indicações.