Em 2024 Donald Trump foi condenado em 34 acusações de fraude e também eleito presidente dos Estados Unidos.
Um júri de 12 pessoas em Nova York, sua cidade natal, entendeu que Trump falsificou pagamentos ao seu ex-advogado Michael Cohen para ocultar a verdadeira destinatária do dinheiro: a atriz pornô Stormy Daniels, que recebeu US$ 130 mil para ficar calada durante a eleição de 2016 sobre seu caso com Trump.
Os promotores argumentaram que o dinheiro era na prática uma doação ilegal de campanha – o famoso caixa 2. Além disso, excedeu o limite de doações por eleitor, que na época era de US$ 2,7 mil por candidato.
O juiz Juan Merchan – imigrante nascido na Colômbia – ainda não decidiu a sentença de Trump, ou mesmo se o caso deve ser arquivado, ou ainda adiado para depois de janeiro de 2029, quando Trump deixar a Casa Branca aos 82 anos de idade.
Em 13 de julho, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, tentou matar Trump durante um comício na Pensilvânia. O candidato escapou por pouco. A foto dele sangrando, de braço erguido, virou a maior imagem de sua campanha. A então diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, pediu demissão dias depois do ataque, dada a evidente falha da equipe de segurança.
A condenação por caixa 2 não comoveu a maioria do eleitorado americano, que deu a Trump mais de 77 milhões de votos. Foi sua terceira eleição presidencial consecutiva, e a primeira em que venceu também no voto popular. Kamala Harris teve pouco mais de 75 milhões de votos.
Já depois da eleição, Trump processou o jornal Des Moines Register por publicar pesquisa de intenção de voto que mostrava Kamala à frente no Iowa, um estado do “agro” americano. Trump na verdade venceu de novo no Iowa, desta vez por mais de 13 pontos percentuais.
Todo mundo sabe do que Trump é capaz.
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