A nova internação do prefeito Fuad Noman (PSD), na tarde desta sexta-feira (3), deu início a uma série de debates e questionamentos sobre a possibilidade – ou até necessidade – de uma licença de mandato do chefe do Executivo de Belo Horizonte.
Segundo o boletim médico divulgado pela equipe do prefeito, a internação se deu por conta de uma insuficiência respiratória aguda. Essa é a quarta internação de Fuad desde novembro. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde recebe assistência ventilatória.
Na avaliação de interlocutores da Câmara Municipal, a licença de Fuad do mandato de prefeito por motivos de saúde precisa ser debatida, uma vez que, internado nestas condições, ele teria muitas dificuldades de conversar, negociar e deliberar ações.
A propósito, desde novembro, praticamente todas as decisões e atos da prefeitura vêm sendo tocadas por assessores mais próximos do prefeito, principalmente o consultor Jorge Luiz Prym e o procurador-geral Hércules Guerra.
Prym foi o responsável por deliberar e assinar a edição extra do Diário Oficial desta sexta-feira, que alocou novos secretários da prefeitura. O próprio Prym, inclusive, foi nomeado secretário-geral da PBH na edição.
A propósito, a nomeação de Prym como secretário-geral tem sido criticada por interlocutores, uma vez que ele mesmo teria sido o responsável por assinar o ato.