A nomeação de novos servidores para cargos comissionados na Prefeitura de Belo Horizonte deve ficar para fevereiro. Segundo apurou O Fator, nomes indicados por partidos e vereadores serão admitidos, sobretudo, quando os 100 cargos criados a reboque da reforma administrativa passarem a valer — o que só acontecerá no início do próximo mês.
Eventuais mudanças no secretariado do prefeito Fuad Noman (PSD) também ficarão para fevereiro. Por causa da reforma, quatro novas pastas foram criadas: Segurança Alimentar e Nutricional, Administração Logística e Patrimonial, Mobilidade e Secretaria-Geral.
Havia, entre interlocutores da prefeitura, a expectativa de que algumas mudanças no primeiro escalão fossem oficializadas nesta semana, o que não acontecerá. Partidos como PT, PSDB, PDT, PV, PCdoB e Cidadania em busca de espaço em cargos estratégicos.
Em que pese a espera pelo preenchimento dos cargos, os titulares das quatro novas secretarias já estão definidos. Darklane Rodrigues Dias foi nomeada para a pasta de Segurança Alimentar, enquanto José Luiz Schmitt Prym, um dos mais próximos assessores de Fuad, será o secretário-geral. Guilherme Willer Santos e Campos (Mobilidade Urbana) e Soraya de Fátima Mourthé Marques (Administração Logística) também vão compor a equipe.
Fontes ligadas à prefeitura informaram que a ideia é do Executivo é chancelar os nomes indicados por cada partido, desde que se enquadrem no perfil estabelecido pela gestão de ter nomes técnicos, com experiência em suas respectivas áreas.
O comportamento de cada bancada na eleição que levou o vereador Juliano Lopes (Podemos) à presidência da Câmara será um componente avaliado pelo governo, mas não o único. Apesar dos vereadores Leonardo Ângelo (Cidadania) e Wagner Ferreira (PV), por exemplo, terem votado em Lopes, as direções de seus partidos esperam manter e até ampliar suas presenças no primeiro escalão da prefeitura. PV e Cidadania apoiaram a eleição do vereador Bruno Miranda (PDT) para a presidência da Casa.