Dia 5 de Fevereiro, Câmara Municipal de Belo Horizonte. Galerias cheias, pessoas gritando “FASCISTAS, RACISTAS, NÃO PASSARÃO” , te lembra alguma coisa?
O motivo é simples e até banal: Propus um projeto de Lei determinando que em Belo Horizonte mulheres do sexo biológico feminino devem competir nos esportes femininos apenas com outras mulheres que também sejam do sexo biológico feminino. Consegue me dizer onde está o erro?
O erro está em uma base de pessoas que dizem defender o direito das mulheres mas defendem apenas seus próprios interesses ideológicos e eleitoreiros, para corresponder à uma massa que se tornou de manobra, insana e com sede de confusão e baderna. Baderna que por sinal eles fazem muito bem! Aos berros, nas galerias, a tentativa de obstrução com xingamentos, palavrões, ataques às instituições religiosas e à fé demonstram que educação e decoro são palavras que nunca foram citadas nas aulas em que frequentam. Muitos da Federal! Nenhuma novidade.
Uma gritou “VOLTA PRA LAGOINHA”, se referindo à Comunidade religiosa em que faço parte, minha igreja, local em que eu sirvo por amor e com prazer e falo sobre Jesus e seu amor. Onde acolhemos pessoas que precisam de ajuda urgente e que estão perdidas. Jesus que por sinal foi citado por eles, tentando deturpar, mais uma vez, a realidade do evangelho TRANSFORMADOR, que ama o pecador mas não aceita o pecado. Cristo é muito claro quando diz em Lucas 9;23: “E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo..”. O Evangelho é amor, redenção e salvação, mas ele também é renúncia, devoção e entrega total.
Um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), instituição que a esquerda gosta muito de usar e manipular, soltou um relatório intitulado “VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES E MENINAS NO ESPORTE”, onde consta que mais de 600 atletas foram prejudicadas, tendo perdido quase 900 medalhas para pessoas trans em competições femininas. Isso é uma crueldade sem precedentes! É dar passe livre para que as mulheres percam todo o seu espaço em uma categoria que foi feita para nós, do sexo biológico feminino.
Em 2023, em uma competição de levantamento de peso no Canadá, Anne Andres, homem de nascimento, levantou 387kg, 200kg a mais que a segunda colocada, vencendo a competição feminina.
Após isso, April Hutchinson, levantadora de peso da Canadian Powerlifting Union, deu uma entrevista e disse algo muito verdadeiro e que é basicamente o que tem acontecido:
“Meu namorado poderia basicamente entrar amanhã, identificar-se como mulher, competir e, no dia seguinte, voltar a ser homem. Nenhuma prova, nenhuma identificação necessária, basicamente falando sobre como você se sente naquele dia ou qualquer gênero que você queira.
É completamente injusto. São corpos que praticam esportes, não identidades. Lembre-se, corpos são biologia, não identidades que praticam esportes” (Disse, em entrevista à Talk TV).
Não é à toa que conselhos mundiais, Federações e Organizações esportivas tem indicado a não participação de atletas trans em categorias femininas.
Em Belo Horizonte nós vencemos! Nosso projeto de Lei foi aprovado, mas é apenas um passo para um retomada do que podemos chamar de REPARAÇÃO BIOLÓGICA. Aproveitei e desafiei minha colega, uma vereadora trans, para uma luta de boxe e perguntei a ela se ela acharia justa essa luta. O que vocês acham?
Deixo aqui meus questionamentos:
Vale tudo para defender uma ideologia? Vale a falta de fundamentos? Vale negar a ciência? Vale bater em mulheres e tirar nosso espaço? Você acharia justo sua irmã, sua mãe, sua esposa, competindo com uma pessoa trans em uma categoria feminina?
O debate é amplo mas uma coisa é certa: Ao final a verdade sempre vencerá!