A Comissão de Fiscalização de Barragens da Câmara acaba de aprovar o envio de ofício aos presidentes da Vale e do conselho de administração da mineradora questionando o “impasse nas negociações de reconhecimento do dano morte das vítimas decorrentes do rompimento das barragens da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho”.
A barragem estourou em janeiro de 2019, matando 270 pessoas.
O requerimento assinado por Rogério Correia (PT-MG) também pede reunião com os presidentes para “contribuir com a busca de solução conforme decisão da Justiça do Trabalho”, de preferência antes de 10 de março, data fixada para a Vale apresentar uma nova proposta a ser apreciada em audiência do Tribunal Superior do Trabalho (TST) marcada para 18 de março.
Correia relata que ação judicial movida pelo Sindicato Metabase de Brumadinho reconheceu o direito ao dano morte aos trabalhadores diretos da Vale vítimas da tragédia, e a condenação da mineradora ao pagamento de R$ 1.477.543,62 (valor atualizado) por vítima, com base em decisão da Justiça do Trabalho.
O presidente da Vale hoje é Gustavo Pimenta, e Daniel André Stieler preside o conselho de administração.
Leia mais:
Sindicato rejeita proposta de R$ 500 mil da Vale para indenizar vítimas do rompimento em Brumadinho