No auge do escândalo do Petrolão, quando o Partido dos Trabalhadores liderou a maior quadrilha de assalto da história do Brasil, na noite em que Dilma Rousseff foi flagrada tentando conceder uma espécie de “salvo conduto” a Lula (o episódio do Bessias), o Galo jogava no Independência pela Copa Libertadores da América.
Um pouco antes de o jogo começar, um tumulto próximo a mim me chamou a atenção: um grupo de torcedores cercara um sujeito pálido, assustado como uma criancinha, e o xingava de todos os modos conhecidos pela língua portuguesa. Alguns berravam tão próximos que os perdigotos respingavam na cara do amedrontado.
O NOME DO MOÇO
Perguntei quem era o covardão, que como uma estátua não esboçava qualquer reação. No mínimo deveria dar um “chega pra lá” ou mesmo xingar de volta os ofensores, mas nada. Jamais vi um homem tão medroso assim na vida. Daí me disseram que era um deputado petista, e compreendi tudo então. Do ato à covardia, aliás.
Bem, o “borrão” da noite era um tal Rogério Correia, de quem, obviamente, nunca ouvira falar. Petistas conhecidos por mim, além de Lula e Zé Dirceu, eram apenas os outros grandes criminosos do partido e aqueles mamulengos histriônicos tipo Gleisi Hoffmann. Correia, claramente, era um qualquer, sem expressão e, pior, frouxo.
DE NOVO O CARA
Anos depois, eis que ouço o nome do assustadiço outra vez. E, para não variar, em um episódio de pura desonra. Dessa vez, o gatinho que mia em público, rugiu como um leão nas redes sociais e, pegando carona na fala antissemita do patrão (papel típico dos sabujos), reforçou a tese abjeta contra Israel e os judeus.
Antes, porém, deixe-me relembrar alguns fatos sobre Lula: o ex-tudo (ex-presidiário, ex-quadrilheiro, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro) confessou – sim, foi ele quem disse – que assediava viúvas no sindicato dos trabalhadores e que mentia descaradamente sobre o Brasil no exterior. Fora o episódio do tal “menino do MEP” na prisão.
CALMA, QUE TEM MAIS
Sim, isso tudo dá uma certa dimensão de seu caráter. Mas não só: Lula já chamou de amigo e irmão facínoras sanguinários como Nicolás Maduro e Hugo Chávez (Venezuela), os irmãos Castro (Cuba), Mahmoud Ahmadinejad (Irã), Muammar Al Gaddafi (Líbia), Daniel Ortega (Nicarágua) e o ladrão dos palestinos, Yasser Arafat (OLP).
Lula, também, como sabido, foi investigado, processado e condenado em primeira e segunda instâncias por corrupção, e teve suas penas ratificadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e confirmadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), até que este, por motivos “estranhos”, anulou os processos sem, contudo, jamais inocentar o bilontra.
ANTISSEMITA CRASSO
Lula odeia os judeus. Isso é fato, e não opinião. Sempre se postou contra Israel e sempre se aliou aos grupos terroristas (OLP, Hamas e Hezbollah) que pregam abertamente o extermínio do povo judeu. Aliás, Lula já andou elogiando Hitler em algum momento da vida, portanto, nada de novo esta sua mais recente campanha contra Israel.
Desde o início da guerra contra o Hamas, Lula se recusa a chamar o grupo terrorista de… terrorista! Pior. Mente descaradamente e afirmou, inclusive, que o Estado judeu sequestrou palestinos; assassinou deliberadamente mulheres e crianças e que, pasmem, já matou “milhões” – sim, milhões! – de inocentes (Gaza inteira tem 2 milhões de habitantes).
HOLOCAUSTO
Neste domingo, contudo, o pai do Ronaldinho dos Negócios (aliás, mais uma vez os pimpolhos de Lula andam se esbaldando com dinheiro público, notadamente aquele que “trabalha” com esportes) cruzou uma linha inaceitável: acusou Israel de praticar com os palestinos o que Hitler fez com os judeus.
Lula chamou Israel de nazista, ou seja, inverteu a história, acusando os mais de 6 milhões de judeus mortos no Holocausto de assassinos. Lula, que não assume que o Hamas prega em seu estatuto o fim de Israel e o extermínio dos judeus, chamou de genocídio – mais uma inversão grotesca – o contra-ataque israelense após a invasão bárbara de 7 de outubro.
NÃO TEM CABIMENTO
Como alguém pode comparar o assassinato em massa de um povo – planejado, deliberado e praticado pela polítca higienista de um “supremacista”, que pretendia limpar o mundo de tudo o que não fosse ariano -, com uma reação a um ataque bárbaro (com estupros, sequestros e pessoas queimadas vivas) praticado por terroristas?
Pior. Como alguém pode, ainda, e depois de toda a reação internacional contrária, manter-se na mesma posição, dobrando a aposta no antissemitismo declarado, atirando o Brasil – outra vez! – à condição de pária internacional, após o desastre diplomático que foi o governo anterior? Lembrando, inclusive, que Lula criticava Bolsonaro por isso.
CORREIA É ANTISSEMITA TAMBÉM
Depois desta digressão (necessária) sobre a “alma mais honesta deff paíff”, apenas para contextualizar o “naipe” do patrão do deputado mineiro, retorno ao “borrão do indepa”, que, para puxar o saco de seu dono, ratificou os termos da acusação antissemita e partiu com ainda mais virulência sobre os judeus e Israel.
Em uma publicação no X, antigo Twitter, o tigrão da rede social – mas tchutchuca das arquibancadas – disse que Lula colocou os pingos nos Is e que, hahaha, o Brasil deveria romper relações diplomáticas com Israel. Nossa, deputado, imagino o que aconteceria com os judeus se isso acontecesse, não é? Tão poderoso o Brasil e tão frágil Israel, hehe.
SOBREVIVENTES ATACADOS
O nazismo dizimou um terço dos judeus na Europa, antes e durante a segunda guerra mundial. Hoje, pouco mais de 15 milhões de sobreviventes e descendentes estão espalhados pelo mundo. Pouco mais da metade vive em Israel e luta, há décadas, pelo direito de existir. A história é pródiga em contar quantas foram – e como foram – as inúmeras tentativas de extermínio.
Mas Correia e Lula pregam o contrário: segundo os valentes, são os judeus os nazistas. Atenção: gente como estes dois foi responsável direta pelo Holocausto. Gente como estes dois é responsável direta pelo recrudescimento do antissemitismo. Gente como estes dois atua para que judeus voltem a ser perseguidos e, quiçá, mortos ou extintos da face da Terra.
POLÍTICOS E JUDEUS MINEIROS
Bem, quem sou para chamar a atenção de alguém, ou de “alguéns”, sobre um energúmeno qualquer? Mas crédulo da relevância que não tenho, faço um apelo aos políticos de Minas e à própria comunidade judaica mineira, para que tomem alguma providência cabível contra esse antissemita confesso. Providência, diga-se, de ordem legal.
Sim, porque a providência que a população – legitimamente revoltada com a roubalheira do PT – tomou no episódio do Independência não deve se repetir, já que o moço deve sonhar até hoje com os urros e os cuspes que levou na cara (de pau). Inclusive, não sei, pode ser que tenha molhado as calças, coitado. Um trauma pelo qual ninguém deveria passar.
ENCERRO
Apelar ao eleitorado é perda de tempo. O brasileiro, de um modo geral, não se importa em eleger ladrões, presidiários e afins. Também não se importa em eleger homofóbicos e racistas, daí, eleger antissemitas é algo perfeitamente coerente. Mas apelo, ao menos, ao eleitor judeu: se querem votar no PT, beleza, mas em antissemitas?
Rogério Correia tem uma longa história e o Google mostra bem sua folha corrida. Parece que andou recebendo alguns trocados de uma mineradora investigada em CPI. Enfim. Não sou seu eleitor nem nunca serei, portanto, quem se interessar que pesquise. De minha parte, só me cabe chamá-lo de antissemita e lembrar que o vi se “borrando” todo no Indepa.