Os detalhes do acordo entre BH e Nova Lima pela linha férrea e preservação da área verde

Municípios acertaram criação de espaços de preservação na divisa das cidades
Articulação por acordo passou por dezenas de reuniões entre prefeitos e membros de outras entidades. Foto: Divulgação/PBH
Articulação por acordo passou por dezenas de reuniões entre prefeitos e membros de outras entidades. Foto: Divulgação/PBH

As prefeituras de Belo Horizonte, Nova Lima e entidades públicas vão assinar, nesta terça (25), um Termo de Acordo Preliminar para a criação de áreas verdes urbanas em terrenos da União e a preservação de elementos do patrimônio público entre as cidades.

O termo será feito por representantes do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, Ministério Público Federal, União, Estado de Minas Gerais, municípios de Belo Horizonte e Nova Lima, Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte e Instituto Estadual de Florestas. O acordo visa conciliar o desenvolvimento sustentável com a proteção ambiental, focando especialmente na região de confluência entre Belo Horizonte e Nova Lima.

Principais pontos do acordo

  1. Criação de áreas verdes urbanas em terrenos atualmente pertencentes à União.
  2. Compromisso de não adensamento da região.
  3. Proteção do patrimônio histórico, com destaque para a conservação da Linha Férrea do antigo Ramal Ferroviário de Águas Claras.
  4. Busca por soluções de mobilidade compatíveis com a preservação ambiental.

Impactos esperados

O acordo promete trazer benefícios significativos para a região, incluindo:

  • Melhoria da qualidade de vida através da preservação de áreas verdes.
  • Valorização do patrimônio histórico e cultural.
  • Potencial alívio dos problemas de tráfego entre Belo Horizonte e Nova Lima.
  • Reassentamento digno para famílias de baixa renda que ocupam as áreas afetadas.

Próximos passos

As partes envolvidas se comprometeram a produzir documentos e informações necessários para a futura celebração de contratos que destinarão os imóveis da União aos municípios.

O termo também prevê a realização de consultas públicas para discutir os projetos de utilização das áreas.

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