A avaliação interna do Novo sobre a derrota de Mauro Tramonte em BH

Partido vê pouca participação de Zema como trunfo para resultado não ser considerado uma derrota
Zema e Tramonte lado a lado durante a convenção do Republicanos
Zema chegou a gravar vídeos com Tramonte, mas a campanha não utilizou. Foto: Guilherme Jorgui/O Fator

Lideranças e dirigentes do Novo avaliam que o partido não sairá ‘queimado’ com a derrota de Mauro Tramonte (Republicanos) na eleição de Belo Horizonte. A legenda apoiava o deputado estadual e tinha a ex-secretária Luísa Barreto como candidata a vice do apresentador de televisão.

Ainda assim, na avaliação de interlocutores do Novo, o partido não sairá ‘manchado’ por conta da pouca participação de Romeu Zema na campanha. Como o governador, por decisão da equipe de Tramonte, não apareceu tanto, os partidários acreditam que a sigla não sairá da eleição como ‘derrotada’. Zema chegou a gravar vídeos para redes sociais e televisão ao lado de Tramonte, mas o comitê do deputado não utilizou o material.

Um dos objetivos em não veicular materiais ao lado de Zema era a percepção de que Tramonte teria mais chances de vitória no segundo turno contra o deputado Bruno Engler (PL) – por isso, a decisão em tentar não “dividir” os votos de direita.

A propósito, alguns dirigentes chegaram até a “achar positivo” a derrota precoce de Tramonte, uma vez que pode significar uma “morte política” do ex-prefeito Alexandre Kalil, esse sim muito presente ao longo da campanha do deputado.

Apesar do otimismo geral dos Novistas, alguns saem chateados da campanha: há um entendimento geral de que a campanha de Tramonte deu poucos ouvidos aos membros do Novo ao longo da disputa.

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