A expectativa de uma vereadora da Grande BH por vaga na Assembleia de Minas

Moara Sabóia, do PT de Contagem, pode ser chamada pela Casa caso articulação ‘geral’ a respeito de indicações para o TCE prospere
A vereadora Moara Saboia, de Contagem.
A vereadora Moara Saboia, de Contagem. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Primeira suplente a deputada estadual do PT desde a ida de Macaé Evaristo para o Ministério dos Direitos Humanos, a vereadora Moara Sabóia, de Contagem, vive a expectativa de, quem sabe, assumir o mandato de deputada estadual por conta de uma articulação “geral” em andamento na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). 

Pelo que O Fator apurou, a possibilidade prevista pela petista é de que o deputado estadual Ulysses Gomes (PT) consiga emplacar uma indicação ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG). A ideia é que três indicações da ALMG para o TCE sejam feitas a partir de fevereiro do ano que vem, após a eleição da Mesa Diretora da Casa. 

Na chamada “articulação geral”, o que tem sido discutido é que cada um dos blocos da Casa – oposição, base e “independente” – aponte um deputado indicado para uma cadeira na Corte de Contas. Esse acordo passaria pelas mãos de deputados de oposição e por interlocutores do governo Zema. 

Os cotados são vários, mas há favoritos. No caso do bloco de oposição, Ulysses Gomes é o mais falado. Há algumas semanas, ele participou de uma construção para ser indicado ao TCE junto de um integrante da base do governo – ou seja, base e oposição construiriam juntas as indicações. 

Pelo bloco governista, um dos nomes aventados é o do atual secretário de Governo, Gustavo Valadares (PMN), licenciado da Assembleia para atuar no Executivo. Já no bloco “independente”, o favorito é Alencar da Silveira Jr. (PDT), embora o correligionário Thiago Cota (PDT) tenha aumentado os esforços e visitas a gabinetes de colegas para emplacar seu nome.

Como a reportagem vem acompanhando, a disputa pelas vagas no TCE envolve, também, nomes como o deputado Tito Torres (PSD), filho do conselheiro Mauri Torres, que vai se aposentar da Corte, e a deputada Ione Pinheiro, do União Brasil. A corrida rumo à Corte é causada porque, além da aposentadoria anunciada de Mauri Torres, José Alves Viana e Wanderley Ávila já se desligaram dos gabinetes que lideravam no tribunal.

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