A opinião do candidato de Lula à presidência do PT sobre eventual apoio a Pacheco em Minas

Na Grande BH, Edinho Silva falou sobre cenários previstos para as eleições gerais do ano que vem
Uma eventual aliança entre PT e PSD em Minas repetiria o cenário visto em 2022, quando Lula apoiou a candidatura de Alexandre Kalil, hoje sem partido, ao governo do estado | Foto: PT Contagem/Divulgação

Candidato de Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência nacional do PT, o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, é simpático à ideia de o partido apoiar uma eventual candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD) ao governo de Minas Gerais. Nessa segunda-feira (10), durante visita a Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ao ser questionado por O Fator sobre uma possível aliança com Pacheco, Edinho corroborou a possível adesão dos petistas a Pacheco.

“O ideal seria o PT lançar candidatos em todos os estados do Brasil. Agora, debatemos uma conjuntura muito difícil que vivemos no país. É um momento muito delicado e nós temos que fazer essa avaliação conjuntural estado por estado e construir, sim, alianças que impeçam o avanço do fascismo”, avaliou.

Uma eventual aliança entre PT e PSD em Minas repetiria o cenário visto em 2022, quando Lula apoiou a candidatura de Alexandre Kalil, hoje sem partido, ao governo do estado. Petistas e pessedistas nutrem boa relação em solo mineiro. Prova disso é que Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, é um dos homens de confiança do presidente da República.

A possibilidade de ter Pacheco como concorrente ao Palácio Tiradentes anima Lula. No fim de janeiro, em meio à saída do senador da presidência do Congresso Nacional, o chefe do Executivo federal chegou a falar sobre o assunto quando perguntado, em uma coletiva de imprensa, a respeito das chances de acomodar o pessedista em uma pasta da Esplanada dos Ministérios.

“Eu não posso dizer quem é que vai ser [ministro], gente. Se pudesse eu falar, eu falaria. Mas eu quero que o Pacheco seja governador de Minas Gerais. É isso que eu quero”, declarou, à ocasião.

A corrida ao Palácio Tiradentes ainda tem os participantes indefinidos. O governador Romeu Zema (Novo), que cumpre o segundo mandato e não poderá concorrer à reeleição, já manifestou publicamente o desejo de ter, como sucessor, o vice-governador Mateus Simões, também do Novo.

Olho no Senado


Edinho Silva foi recebido em Contagem pela prefeita da cidade, Marília Campos, também filiada ao PT. O ex-prefeito de Araraquara participou do lançamento do livro “O Brasil olha para Contagem”, escrito pelo economista e esposo de Marília, José Prata Araújo, em parceria com o sociólogo Ivanir Corgosinho.

Durante a visita ao município da Grande BH, Edinho também falou sobre a disputa pelos assentos no Senado Federal. No ano que vem, os eleitores elegerão dois dos três representantes de cada estado.

“Nós corremos o risco de eleger no Senado Federal uma maioria não de direita, da direita democrática, mas do fascismo fazer maioria no Senado Federal”, apontou.

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