O anúncio do prefeito Fuad Noman (PSD), feito no dia 4 de julho, de que passa por um tratamento de saúde gerou alterações nas opiniões de eleitores de Belo Horizonte: o atual prefeito viu sua rejeição cair, o prefeito se tornou mais conhecido e sua gestão mais bem avaliada: no entanto, não ganhou mais votos com isso. É o que mostra a pesquisa O Fator/Ver, parte de série de levantamentos contratados por O Fator junto ao Instituto Ver sobre a disputa da capital. A pesquisa ouviu 500 moradores da cidade entre os dias 4 e 6 de julho.
Com o novo levantamento feito após o anúncio, a intenção de votos declarados a Fuad Noman na pesquisa estimulada não se moveu em nenhum dos dois cenários: se manteve com 12%, atrás de Bruno Engler, com 13%, e Mauro Tramonte, com 25%.
“Encontramos que o eleitorado estava mais disposto a aprovar o mandato de Fuad (aproximadamente 10 pontos percentuais a mais), conheciam-no melhor (cerca de 9 pontos percentuais a mais) e rejeitavam-no menos (aproximadamente 16 pontos percentuais a menos). Isso é um bom sinal para o prefeito, pois, apesar de estar no cargo há dois anos e ter uma gestão bem avaliada, ele ainda era bastante desconhecido. Além disso, o aumento na propensão de aprovação e a redução na rejeição indicam que a declaração gerou certa empatia no eleitorado”, explica o analista do Instituto Ver, João Cardoso Camargos.
A pesquisa O Fator/Instituto Ver foi contratada pela Fator Comunicação Ltda. Os dados foram coletados de 4 a 6 de julho, em 500entrevistas com moradores de Belo Horizonte. A margem de erro é de 4,4 pontos percentuais e intervalo de confiança é de 95%. O levantamento pode ser encontrado na base de dados da Justiça Eleitoral sob o código TRE MG-04931/2024.