Após não conseguir emplacar quase nenhuma mudança que defendia na Reforma Administrativa, onde buscava delegar mais competências para a Vice-Governadoria, Mateus Simões experimenta, agora, uma nova fase na gestão Zema, principalmente junto às estatais mineiras.
O FATOR apurou que todas as diretorias e os conselhos das empresas do Estado, como Cemig e Copasa, atualmente relatam e respondem a Simões. Antes, esse contato era feito exclusivamente com o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, e com o ex-conselheiro Salim Mattar. Porém, com a saída de Salim do governo, Mateus ocupou o vácuo no “atendimento” às empresas.
A propósito, a saída de Salim do governo mineiro teve relação direta com a gestão das empresas: o empresário era contrário a entregar cargos aos aliados políticos, e a indicação do ex-secretário Igor Eto para o BDMG teria sido, segundo interlocutores, a “gota d’água”.