É comum que secretários de Estado e, às vezes, o próprio governador solicitem o uso de salas do prédio do BDMG, localizado na rua da Bahia, no coração de Belo Horizonte, para realizarem reuniões ou apenas despachar. Ocorre que, nas últimas semanas, a disputa por um espaço na sede do banco tem resultado em cenas curiosas.
A mais recente teria ocorrido em novembro, segundo apurou O FATOR, quando o secretário de Casa Civil, Marcelo Aro, retornou de uma viagem e se deparou com uma sala, que gosta de utilizar, sendo ocupada pelo secretário de Governo, Gustavo Valadares. O caso gerou certo estresse, segundo interlocutores, mas já foi resolvido.
Com dez andares, a sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais reserva um bloco para uso exclusivo do governo mineiro, justamente no primeiro andar. Por lá, há um gabinete fixo para o vice-governador e, de resto, salas “sem dono” – se um secretário precisar, agenda-se previamente seu uso -, apesar de, pelo menos desde outubro, o ex-secretário Igor Eto, hoje assessor especial do BDMG, ocupar de forma fixa um destes espaços.
A despeito destas pequenas disputas, há quem prefira despachar em outro local. No início de dezembro, mais um caso curioso: um secretário precisou realizar uma reunião por vídeo, mas na falta de espaço, o jeito foi “tocar a chamada” diretamente do subsolo do prédio, até porque, em uma sala disponível no momento, a internet falhou.
De qualquer forma, convenhamos: quase tudo é melhor que enfrentar o trânsito caótico até a Cidade Administrativa.