Assembleia de Minas pode ter mudanças em presidências de comissões tidas como estratégicas

Retomada dos trabalhos legislativos acontecerá em meio a conversas sobre blocos parlamentares e indicações para os colegiados
Foto mostra a sede da Assembleia de Minas
Plenário da Assembleia voltará a funcionar na semana que vem. Foto: Guilherme Peixoto/O Fator

Os deputados estaduais de Minas Gerais vão retomar os trabalhos parlamentares em fevereiro com a perspectiva de mudanças no comando de colegiados estratégicos para o funcionamento da Assembleia Legislativa. Segundo apurou O Fator, as comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Administração Pública (APU) devem ter novos nomes nas presidências. 

Na CCJ, atualmente liderada por Arnaldo Silva (União Brasil), o mais cotado para exercer a presidência é Doorgal Andrada (PRD). Doorgal também surge como possibilidade para presidir o comitê de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), embora, segundo soube a reportagem, a tendência, neste momento, seja pela manutenção de Zé Guilherme (PP) no cargo.

Já o colegiado de Administração Pública, hoje presidido por Leonídio Bouças (PSDB), deverá ser comandado por Rafael Martins (PSD).

Oficialmente, entretanto, a composição das comissões só será definida após os parlamentares alinharem a estrutura dos blocos parlamentares da Casa. Hoje, a Assembleia é dividida em três coalizões. Uma, mais próxima ao governo; outra, com parlamentares da base aliada ao governador Romeu Zema (Novo), mas também composta por deputados de orientação independente; e uma terceira, de oposição. A cada dois anos, entretanto, os parlamentares podem rever as formações dos blocos e, assim, renovar as indicações para as comissões.

Nessa terça-feira (28), em contato com a reportagem, Arnaldo Silva disse que a nova composição da CCJ e a escolha do presidente dependerá da formação dos blocos e dos nomes indicados pelos líderes de cada coalizão. Apesar disso, afirmou estar “à disposição” para seguir no comando do colegiado.

A CCJ é tida como a mais importante comissão da Assembleia, por fazer a análise inicial de todos os projetos que chegam ao Parlamento.

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