A CCJ da Câmara acaba de aprovar a cassação de Chiquinho Brazão por 57 x 2.
Votaram contra apenas Dani Cunha (União-RJ) e Waldemar Oliveira (Avante-PE).
A palavra final é do plenário da Câmara. Apenas Arthur Lira pode decidir quando essa votação vai acontecer.
Formalmente, a CCJ negou recurso da defesa de Chiquinho, que argumentou que a relatora no Conselho de Ética, Jack Rocha (PT-ES), foi parcial, e também que ele mereceria o mesmo tratamento dado a André Janones, que foi livrado por Boulos sob o argumento de que os fatos seria anteriores ao mandato atual.
Já o relator na CCJ foi Ricardo Ayres (Republicanos-TO).
Chiquinho Brazão não participou da sessão de hoje por estar em audiência no STF, contou seu advogado Murilo de Oliveira.
“Nós estamos falando de um parlamentar que já perdeu quase 30 quilos” na prisão, disse Murilo aos parlamentares.
Como mostrou O Fator, Ayres foi escolhido pela presidente da comissão, a bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC), já sabendo que Ayres tinha votado a favor de manter Brazão preso.
Em 2021, o Conselho de Ética aprovou dois requerimentos para suspender o mandato do bolsonarista Daniel Silveira. Lira nunca os pautou em plenário, e ficou por isso mesmo.