Bruno Miranda espera mudança em tom de Juliano Lopes sobre Damião: ‘Pode ser ruim para a cidade’

Líder de Fuad na Câmara acredita que críticas do chefe do Legislativo a vice-prefeito aconteceram como reflexo da eleição
Bruno Miranda (PDT)
Nessa segunda-feira (6), o pedetista foi um dos convidados por Damião, prefeito em exercício por causa de uma licença médica concedida a Fuad, Foto: Divulgação/CMBH

O líder do governo de Fuad Noman (PSD) na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), vereador Bruno Miranda (PDT), disse esperar que as críticas do novo presidente da Casa, Juliano Lopes (Podemos), ao vice-prefeito Álvaro Damião (Podemos), tenham ficado restritos à conjuntura da disputa pelo comando do Legislativo municipal. Lopes chegou a chamar Damião de “pateta” e “desastroso”.

“Essas falas se deram em um momento turbulento no pós-eleições. Vamos ver se nos próximos dias a poeira baixa. Se for para manter esse tom, acho que pode ser ruim para a cidade. Se a gente ficar retroalimentando esse tipo de declaração, é ruim para que a gente possa construir algo melhor para Belo Horizonte”, disse Miranda, a O Fator.

Nessa segunda-feira (6), o pedetista foi um dos convidados por Damião, prefeito em exercício por causa de uma licença médica concedida a Fuad, para uma reunião na sede do Executivo municipal. Também participaram o secretário-geral da prefeitura, Jorge Luiz Schmitt Prym, o procurador-geral do município, Hércules Guerra, o secretário de Relações Institucionais, Paulo Lamac, e o chefe de gabinete do prefeito Fuad Noman, Daniel Messias.

Segundo Bruno Miranda, a pauta foi composta apenas por questões de natureza protocolar. “Foi uma agenda administrativa, em que tratamos de assuntos do dia a dia”, concluiu.

Em entrevista à reportagem, Juliano Lopes garantiu não ter mágoas com a prefeitura. As críticas a Damião aconteceram em meio a uma articulação do vice-prefeito para lançar a candidatura de Bruno Miranda ao comando da Casa. No grupo do vereador do Podemos, a expectativa era de que o Executivo não participasse ativamente da disputa, como Fuad já havia sinalizado após a vitória no segundo turno.

“Da minha parte, não vejo qualquer tipo de relação estremecida. A Câmara Municipal é, de fato, um poder independente e precisamos trabalhar de forma harmônica com a Prefeitura de Belo Horizonte. Caso a prefeitura queira restabelecer o diálogo, estamos com as portas abertas, pois represento hoje 41 vereadores que foram eleitos pela população de Belo Horizonte para trazer o melhor para essa população”, assegurou o chefe do Legislativo.

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