Damião: ‘Não gostaria de tomar posse sem a presença do Fuad’

Lei Orgânica do Município prevê que posse pode ser adiada
Álvaro Damião na Cãmara
O vice eleito Álvaro Damião: posse pode ser adiada. Foto: Barbara Crepaldi / CMBH

O vice-prefeito eleito, Álvaro Damião (União Brasil), admitiu nesta sexta (20) que a posse de Fuad Noman (PSD) pode ser adiada.

“Eu não sei se pode passar para outro dia, como que passa para outro dia”, disse, em entrevista a O Fator na Câmara Municipal.

“Não gostaria de tomar posse sem a presença do Fuad”, acrescentou.

“Eu gostaria de estar em todos os momentos com ele, entendeu? Se ele puder estar na posse (…) para mim é a maior alegria”, disse o vice eleito.

O artigo 106 da Lei Orgânica do Município define que “[s]e, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior, reconhecido pela Câmara, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago”. Portanto, há previsão de a posse ser adiada.

Damião também disse que as negociações com os partidos para formação do secretariado do próximo mandato estão paradas enquanto o prefeito se recupera.

“A gente tem que aguardar o prefeito. Isso aí é uma definição dele, faz parte do processo”, disse.

“A gente tem que pedir um pouco mais de tranquilidade dos partidos, até para entender também o que foi prometido por ele, conversado com ele e acordado com ele”.

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