O projeto de lei que muda o piso e o teto de contribuições do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) já pode ser votado em 1° turno pelos deputados estaduais. Nesta segunda-feira (8), a proposta foi aprovada por quatro votos a três pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia Legislativa.
Segundo os termos do projeto, a alíquota de contribuição de 3,2% não será alterada. Apesar disso, o piso, fixado em R$ 33,02, passaria a R$ 60. O valor máximo dos repasses, por sua vez, iria de R$ 275,15 para R$ 500.
O plano do governo é concluir a votação em dois turnos da proposta antes do recesso de meio de ano. O relator do PL do Ipsemg na FFO, Zé Guilherme (PP), defendeu a aprovação das mudanças no instituto, assim como Thiago Cota (PDT), João Magalhães (MDB) e Rafael Martins (PSD). Beatriz Cerqueira (PT), Professor Cleiton (PV) e Sargento Rodrigues (PL) votaram contrariamente.
Deputados favoráveis às mudanças no Ipsemg afirmam que a proposta vai melhorar o atendimento aos beneficiários do instituto no interior. Parlamentares contrários às alterações, entretanto, apontam falta de informações do governo sobre os impactos das mexidas.