Disputa pelo comando do MPMG tem ‘marcação cerrada’ de Aro e Simões em reunião com Zema

Encontro para entregar lista tríplice contou com presença de apoiadores de candidatos
O primeiro capítulo "público" dessa nova etapa se deu no início da tarde desta terça-feira (19). Foto: Reprodução
O primeiro capítulo "público" dessa nova etapa se deu no início da tarde desta terça-feira (19). Foto: Reprodução

Se a disputa pela formação da lista tríplice de candidatos a Procurador-Geral de Justiça foi apertada, com o mais votado, o procurador Carlos André Mariani Bittencourt, tendo somente 1 voto a mais do que o segundo colocado, o promotor Paulo de Tarso, a nova batalha que se inicia agora, pela benção do governador Romeu Zema (Novo), responsável pela escolha do nome, dá indícios de que também será acirrada.

O primeiro capítulo “público” dessa nova etapa se deu no início da tarde desta terça-feira (19), quando o atual procurador-geral Jarbas Soares Jr., principal “padrinho” de Carlos André, oficializou o envio da lista tríplice ao governador em reunião na Cidade Administrativa. Além do chefe do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e de Zema, também estava no encontro o secretário de Estado de Casa Civil, Marcelo Aro (PP), entusiasta e ferrenho apoiador de Paulo de Tarso ao cargo.

Só não passou desapercebido a presença de um outro integrante do governo mineiro na reunião: o secretário-adjunto da Secretaria Geral de Minas, Luiz Otávio de Oliveira Gonçalves.

Dentro do Estado, Gonçalves é considerado por muitos como o “braço direito” do vice-governador Mateus Simões, que, por motivos de agenda, não pôde estar no encontro. Simões é um defensor da indicação de Carlos André Mariani Bittencourt ao comando do MPMG.

A propósito, a presença do adjunto tem sido interpretada como uma ação do vice-governador em “marcar presença” na reunião que também contaria com Aro.

Além de Mariani e Paulo de Tarso, o procurador Marcos Tofani também integra a lista tríplice. Tofani é ligado ao grupo do ex-procurador-geral Antônio Sérgio Tonet e, segundo interlocutores, “corre por fora” na disputa por conta da ligação com o ex-procurador-geral do governo Fernando Pimentel (PT).

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