O Ministério da Fazenda não quer comentar o impacto no orçamento da PEC 5/2023, que amplia a imunidade tributária das igrejas.
Procurado por O Fator no começo desta semana, o ministério respondeu nesta quinta (11) que “a Receita não vai comentar”.
A PEC foi aprovada pela comissão especial no fim de fevereiro, mas ainda não seguiu para votação no plenário da Câmara.
Em 12 de março – ou seja, há um mês – o nº 2 de Haddad, Dario Durigan, recebeu parlamentares para uma reunião sobre essa PEC.
Na reunião estavam o autor da PEC, Marcelo Crivella (Republicanos-RJ); o relator, Dr. Fernando Máximo (União-RO); e Reginaldo Lopes (PT-MG), este o único mineiro entre os parlamentares.
Apesar disso, a Fazenda de Haddad ainda não publicou um estudo sobre o impacto orçamentário da medida.
Dr. Fernando Máximo, não custa lembrar, foi o 8º a assinar o pedido de impeachment de Lula de autoria de Carla Zambelli, e compareceu à manifestação bolsonarista na Avenida Paulista em 25 de fevereiro.