Horas antes da eleição da Mesa Diretora que irá orientar os trabalhos dos 41 vereadores de Belo Horizonte pelos próximos dois anos, Bruno Miranda (PDT) e Juliano Lopes (Podemos) disputam voto a voto o apoio dos parlamentares eleitos no último mês de outubro.
Apesar do acirramento das últimas semanas, com mudanças de posição, acusações de abuso de poder econômico e partidos exigindo fidelidade de suas bancadas, vereadores dos dois grupos esperam que, após a eleição, a legislatura seja marcada pelo equilíbrio.
Iniciando seu segundo mandato, o vereador Wanderley Porto (PRD) se mantém confiante quanto à eleição de Juliano Lopes para a presidência da Câmara. De acordo com o parlamentar, Lopes será eleito com 23 votos, e sua atuação no cargo será de conciliação.
“Espero que não tenhamos traumas com a eleição da mesa e que, após sua conclusão, o pensamento seja única e exclusivamente em BH. Que não tenhamos pontes quebradas, mas que as mesmas sejam reconstruídas e que nesses 4 anos possamos avançar ainda mais nas pautas que são caras a nós”, afirmou o parlamentar.
Um dos estreantes na legislatura que se inicia é o vereador Pedro Roussef (PT). O parlamentar espera uma eleição equilibrada, sem apontar qual grupo sairá vencedor. O PT é um dos partidos que apoiam a eleição do pedetista Bruno Miranda. Independentemente do resultado, Roussef acredita que os integrantes da Mesa Diretora cumprirão suas respectivas funções, antes de tudo, ouvindo os vereadores.
“Tenho certeza que a Câmara vai eleger um presidente do diálogo. Minha expectativa é que a gente consiga barrar os retrocessos que vez ou outra são colocados, e acima de tudo aprovar bons projetos que vão desenvolver nossa cidade”, concluiu o petista.