Em média, um trabalhador em situação análoga à escravidão foi resgatado por dia em Minas Gerais. No Brasil, ao todo, foram sete por dia. As informações oficiais serão divulgadas na tarde desta quinta-feira (4) em evento da Superintendência do Trabalho e Emprego em Belo Horizonte. O FATOR apurou que, apesar dos números ainda assustadores, a quantidade de denúncias e ações para investigar as condições de trabalhadores no Estado diminuiu em relação a 2022.
A divulgação contará com os números totais mas sem, ainda, exibir nomes das pessoas e empresas denunciadas – os processos administrativos que correm no Ministério do Trabalho e Emprego só serão finalizados em março. Ou seja, ainda há recursos que podem retirar nomes da lista final. A previsão para a divulgação destes é em abril.
Mas é bom pontuar: há casos de empresas que já foram listadas e, depois, descobriu-se que o verdadeiro executor da prática era uma terceirizada ou contratada.
Com a redução do número de trabalho análogo a escravidão em Minas, o Estado, quando comparado ao resto do Brasil, deixou de ser o maior em número de denúncias – agora, é o segundo em trabalhadores resgatados.
Internamente, no Ministério, acredita-se que o aumento geral dos números se dê por conta de maior investimento nas equipes de vigilância e combate à escravidão.