Novo antecipa eleição do diretório de Minas; presidente tentará reeleição

Partido do governador Romeu Zema prepara pleito para definir cúpula que comandará processo de preparação para ida às urnas em 2026
O presidente do Novo em Minas, Christopher Laguna.
O presidente do Novo em Minas, Christopher Laguna. Foto: Redes Sociais/Reprodução

O Partido Novo resolveu antecipar, para este mês, o processo que vai culminar na escolha dos líderes dos diretórios estaduais da sigla. Em Minas Gerais, a eleição para a presidência da agremiação será na quinta-feira (30). Por ora, o partido recebeu apenas a candidatura à reeleição de Christopher Laguna, que comanda a legenda no estado desde 2023. Frederico Papatella, atual presidente do Novo em Belo Horizonte, vai concorrer à vice-presidência da Executiva mineira.

Inicialmente, a disputa pelo comando do Novo em Minas aconteceria em setembro. A mudança de rota, determinada pela Executiva nacional, passa por questões ligadas às eleições de 2026, para evitar que as cúpulas estaduais fossem trocadas em meio às articulações para a montagem de chapas.

“Isso, em nível nacional, poderia gerar um transtorno enorme. Então, resolveu-se colocar todos os mandatos com eleição em janeiro e início em março”, diz Laguna, a O Fator.

Depois que o diretório mineiro eleger a chapa para o próximo biênio, a escolha terá de ser ratificada pelo comando nacional do Novo. Os mandatos da Executiva estadual começarão em 1° de março, com término em 28 de fevereiro de 2027.

Paralelamente às conversas sobre o comando estadual do partido, os diretórios municipais do Novo também se preparam para realizar eleições nos próximos meses. As disputas, agendadas para o período entre 28 de fevereiro e 16 de março, vão acontecer em BH, Poços de Caldas (Sul), Contagem (Região Metropolitana) e Juiz de Fora (Zona da Mata).

Por ora, na capital, um nome cotado para concorrer à presidência é o de Kathleen Garcia, hoje secretária de Assuntos Institucionais da sigla na cidade.

Partido do governador Romeu Zema, o Novo pode ter o vice-governador, Mateus Simões, como candidato ao Palácio Tiradentes no ano que vem. A ideia vem sendo publicamente defendida por Zema, tido como potencial concorrente à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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