O cálculo eleitoral que ajuda a explicar a ausência de Fuad em debate

Mesmo após confirmar presença, prefeito de BH faltou a encontro promovido pela TV Alterosa
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman. Foto: Junia Garrido/Band

Embora o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), diga não ter comparecido ao debate promovido pela TV Alterosa na quarta-feira (11) por causa do horário de expediente como chefe do Executivo municipal, interlocutores da campanha dele à reeleição admitem que a decisão foi influenciada por cálculo eleitoral. O entendimento foi de que a participação de Fuad no debate seria um desgaste desnecessário.

Candidato à reeleição, o prefeito tem sido o alvo preferencial dos concorrentes durante os debates. Ele foi ao primeiro enfrentamento, organizado em agosto pela Band Minas, mas faltou à rodada de perguntas e respostas promovida pela Rede Minas, na semana passada.

Quando o debate começou, às 17h30 de quarta-feira, Fuad concedia uma entrevista sobre as altas temperaturas que acometem Belo Horizonte. Enquanto isso, cinco candidatos — Bruno Engler (PL), Duda Salabert (PDT), Gabriel Azevedo (MDB), Mauro Tramonte (Republicanos) e Rogério Correia (PT) — estavam nos estúdios da Alterosa para o programa.

“Não posso largar o expediente da prefeitura e fazer campanha. Tenho de trabalhar. Sou prefeito. Prefeito tem de ‘prefeitar’ no expediente e, fora do expediente, fazer campanha”, disse Fuad, ao justificar a ausência.

Em que pese a fala, a equipe do prefeito chegou a confirmar a presença dele no debate da Alterosa em reunião prévia feita pela emissora com os auxiliares dos candidatos. 

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