Guilherme Peixoto
O ex-secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais, Marco Aurélio Barcelos, teve lugar de honra na solenidade de assinatura da concessão da BR-381, nessa quarta-feira (22), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Hoje presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Barcelos foi colocado pelo cerimonial do evento em um lugar do palco, no mesmo espaço reservado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos ministros Macaé Evaristo (Direitos Humanos), Rui Costa (Casa Civil) e Renan Filho (Transportes).
Barcelos compôs a equipe do governador Romeu Zema (Novo) entre janeiro de 2019 e julho de 2020. À época, foi substituído por Fernando Marcato, que também já deixou o Palácio Tiradentes. Hoje, a pasta de Infraestrutura é comandada por Pedro Bruno.
Por causa do posto que ocupa na ABCR, Barcelos teve, inclusive, o direito de discursar na agenda sobre a BR-381. Otimista, ele afirmou que o Brasil terá um ano com “a maior e a melhor carteira de projetos de concessão de rodovias do globo terrestre”.
“Se achávamos que 2024 foi o ano das concessões de rodovias – e, até então, foi – é porque não vivemos ainda o ano de 2025. Temos vários leilões que vão seguir com a transformação da logística do Brasil”, disse.
O contrato entre o governo federal e a Nova 381, concessionária vencedora do leilão da estrada, abrange a porção de asfalto que vai de Belo Horizonte a Governador Valadares, no Vale do Rio Doce.
A Nova 381 terá a obrigação de aportar R$ 9,3 bilhões em melhorias como a duplicação de mais de 100 quilômetros de pista.
Zema não esteve presente no evento na capital federal. A agenda do governador apontava outros compromissos no momento da solenidade. A ausência dele foi criticada por ministros. O chefe do Executivo, então, rebateu afirmando que “o PT prometeu essa mesma obra nos 188 meses de governo, mas não entregou”.
