Interlocutores ligados ao PSD e ao prefeito Fuad Noman (PSD) têm se mostrado incomodados com a “oposição ferrenha” da bancada de vereadores do Novo na Câmara.
Na avaliação das fontes, o Novo tem adotado postura “desproporcional” ao que o PSD, partido de Fuad, tem feito como membro da base de Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa.
No Parlamento estadual, o PSD tem nove deputados, sendo que um deles, Cássio Soares, é o líder do bloco governista.
Há expectativa na equipe de Fuad que Cássio, inclusive, converse com o vice-governador Mateus Simões (Novo) para tentar uma amenizada no tom adotado pelo Novo na Câmara de BH. Apesar disso, pelo que O Fator apurou, o pedido ainda não aconteceu.
Na Câmara, a bancada do Novo é composta pelos vereadores Fernanda Altoé, Braulio Lara e Marcela Tropia.
Procurada pela reportagem, a vereadora Fernanda Altoé rebateu afirmando nunca ter sido procurada pela prefeitura para discutir projetos da reforma administrativa e outros. “Nunca fui procurada pela PBH para discutir os projetos de lei da reforma administrativa e isenção do ISSQN e tampouco para ponderamentos sobre os contrapontos que tenho apresentado. então, desconheço esse incômodo. A bancada do Novo tem uma postura independente, e o Executivo sabe o que esperar de nós”, disse.