O rescaldo da primeira reunião entre sindicatos e a cúpula da Cemig

Entidades de classe questionam aumento em plano de saúde corporativo e tentam convencer estatal a rever decisão
A sede da Cemig
Primeira etapa da mesa de conciliação aconteceu nesta terça (25). Foto: Clarissa Barçante/ALMG

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) vai avaliar um pedido de sindicatos pela suspensão temporária do reajuste de 60,5% no plano de saúde oferecido aos funcionários. A solicitação foi feita por entidades de classe nesta terça-feira (25), na primeira reunião de representantes dos eletricitários com a cúpula da estatal a fim de tentar contornar a crise na relação entre as partes. A Cemig prometeu responder à proposta na próxima semana.

A ideia dos sindicatos é que o reajuste seja congelado até o fim das negociações, previstas para se estender por 45 dias. A próxima reunião da mesa de negociação acontecerá na terça da semana que vem (1°).

A avaliação a ser feita pela estatal também engloba um pedido das entidades pela restituição de valores já pagos por causa do aumento na alíquota. A folha de pagamentos do próximo mês, entretanto, já foi fechada, o que inviabiliza o acatamento automático do pleito.

Duas semanas atrás, o reajuste nos valores do Cemig Saúde, nome dado ao plano corporativo oferecido aos trabalhadores da companhia de luz, chegou a ser tema de uma audiência pública na Assembleia Legislativa. A Casa, aliás, enviou os deputados Betão (PT) e Gustavo Valadares (PMN) para acompanhar as conversas desta terça-feira.

“A proposta feita hoje, de uma possível suspensão temporária da cobrança, já registrada na folha de pagamento deste mês, e a possível devolução do desconto já feito, é muito importante enquanto se discute um reajuste plausível do valor que atenda toda categoria, além da elaboração de um proposta de reajuste do plano para os próximos 45 dias”, disse Betão.

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