Após decidir aumentar os valores das tarifas de ônibus, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) divulgou, nesta sexta-feira (27), os novos preços das passagens. Como havia antecipado O Fator, a principal mudança fica por conta da tarifa-base, que incide sobre os usuários dos coletivos das linhas tradicionais, como o Move. O bilhete, antes fixado em R$ 5,25, subirá R$ 0,50, passando a custar R$ 5,75.
O reajuste passará a valer em 1° de janeiro, mas será publicado no Diário Oficial do Município (DOM) ainda neste ano.
As linhas circulares e alimentadoras, que tinham passagens a R$ 5, agora terão tarifas a R$ 5,50. Os coletivos que cuidam dos itinerários em vilas e favelas, entretanto, continuarão recebendo passageiros gratuitamente.
No que tange aos ônibus suplementares, os famosos “amarelinhos”, as linhas longas e intermediárias 1 vão ter a passagem reajustada de R$ 5 para R$ 5,50. Os itinerários intermediários 2, por sua vez, passarão de R$ 5,25 a R$, 5,75, a exemplo das linhas convencionais. As linhas suplementares curtas, cujas passagens eram de R$ 2,50, terão tarifas de R$ 2,75.
Ao anunciar o aumento, a prefeitura afirmou que, segundo cálculos da Superintendência de Mobilidade (Sumob), a tarifa predominante deveria ser de R$ 9,40. Esse valor, segundo o Executivo, não é cobrado porque haverá subsídio público de R$ 518,2 milhões aos concessionários dos coletivos.
“Conforme determina a Lei 11.458/2023, Sumob deve calcular o custeio do sistema para o ano seguinte, com base no método da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP). Essa análise considera variáveis como combustível, lubrificante, pneus, peças e acessórios. Também são consideradas as despesas com pessoal, licenciamento, depreciação e remuneração da frota e tributos”, lê-se em comunicado da PBH.