De passagem por Goiânia para participar de um encontro regional do Novo neste final de semana, o governador Romeu Zema ouviu “por uma dezenas de vezes” se vai se candidatar ao Planalto em 2026 em uma aliança com o governador goiano Ronaldo Caiado (União). Em quase todas as vezes, respondeu que “é possível”.
Quando questionada por um interlocutor político, durante uma reunião fechada no sábado (8), Zema foi mais enfático ao afirmar que há uma construção em andamento que depende não somente dele e de Caiado, mas também de outras lideranças do campo de centro-direita.
Pelo o que este interlocutor entendeu da conversa, Zema não quer arriscar uma candidatura ao Planalto sem ter a companhia de outros partidos e lideranças relevantes – não quer, por exemplo, ser candidato e concorrer com Tarcísio de Freitas (Republicanos) ou outro nome da direita considerada moderada.
A propósito, Zema e Caiado não estiveram juntos em momento algum da passagem do governador mineiro por Goiás. Caiado estava, desde quinta (6), viajando para lançar pré-candidaturas do União Brasil em algumas capitais.
Em março, Zema esteve reunido com Caiado e outros nomes do campo de centro-direita na casa do senador Ciro Nogueira (PP-PI) em Brasília. Saiu de lá, na época, convencido de que a disputa à Presidência só seria viável com a união destes interlocutores em uma só chapa.