PT adota ‘jogo de paciência’ na disputa pela presidência da Câmara de BH

Partido quer evitar marcar posição sobre a eleição para o comando da Casa antes que outros atores políticos sinalizem rumos
Foto mostra o plenário da Câmara de BH
Atualmente, o salário de um vereador de Belo Horizonte é de R$ 18.402,02 brutos. Foto: Abraão Bruck/CMBH

Interlocutores do PT pregam cautela quanto aos rumos do partido na disputa pela presidência da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). A avaliação é que o partido só deve se posicionar após a prefeitura e outras forças políticas, como partidos ao centro, indicarem os rumos que vão tomar. Até agora, há apenas uma candidatura à mesa: Juliano Lopes, do Podemos.

Na semana passada, vereadores eleitos pelo PT estiveram com o prefeito Fuad Noman (PSD) e aproveitaram para tratar da eleição para o comando da Câmara de BH. Como já mostrou O Fator, a posição pessoal de Fuad é pelo não envolvimento do Executivo na disputa.

Em que pese a cautela adotada pelo PT, lideranças do partido têm dito que a relação com Juliano Lopes é positiva. Duas semanas atrás, Lopes foi o protagonista de um jantar que reuniu 23 parlamentares — entre eles, Wagner Ferreira (PV) e Edmar Branco (PCdoB), de partidos que formam uma federação com o PT.

Embora apenas Juliano Lopes tenha se lançado candidato, nos bastidores, o nome de Bruno Miranda (PDT) é citado como um potencial concorrente. Ele é o líder do governo Fuad no Legislativo.

O PT terá quatro representantes na Câmara de BH a partir de 2025: Pedro Rousseff, Pedro Patrus, Bruno Pedralva e Luiza Dulci.

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