Alguns dos servidores da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) que compõem o grupo mais próximo a Fuad Noman (PSD) devem pedir exoneração em breve. O movimento está ligado à troca no comando do Executivo, que, por causa do falecimento do pessedista, passará a ser chefiado em definitivo por Álvaro Damião (União Brasil). Segundo O Fator apurou, Daniel Messias, chefe de gabinete de Fuad, e Jorge Luiz Schmitt Prym, secretário-geral da administração municipal, tendem a deixar os cargos que ocupam.
Messias e Prym fazem parte do chamado núcleo “fuadista”, composto por secretários e funcionários comissionados que participavam ativamente das decisões tomadas pelo prefeito reeleito. O grupo dos “fuadistas” tem, ainda, nomes como Paulo Lamac, secretário de Relações Institucionais, e Hércules Guerra, procurador-geral do município.
Prefeito interino desde 3 de janeiro, quando Fuad foi internado pela última vez, Damião será empossado em breve pela Câmara Municipal como prefeito efetivo. O político do União Brasil solicitou ao Legislativo que a cerimônia aconteça em 3 de abril, após o período de oito dias de luto decretado por causa da morte de Fuad.
No que diz respeito a possíveis mudanças no secretariado, a reportagem soube que Damião não tem pressa. A expectativa é que eventuais trocas só aconteçam após a posse. É depois da posse, também, que serão retomados os diálogos com partidos, vereadores e suplentes que buscam emplacar nomeações na prefeitura.