Os vereadores de Congonhas, na Região Central de Minas Gerais, desistiram do projeto para aumentar salários do prefeito, do vice e dos secretários municipais da cidade. Nesta sexta-feira (6), em sessão plenária extraordinária, os parlamentares recuaram e anularam os efeitos de uma proposta que foi aprovada dois dias atrás e fixava os vencimentos do chefe do Executivo local em R$ 43,9 mil — valor maior do que o recebido por todos os prefeitos mineiros e pelo governador Romeu Zema (Novo).
O recuo aconteceu em meio à repercussão do aumento proposto. Agora, o reajuste acontecerá por meio de uma correção baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Com o novo índice, o salário do prefeito — que atualmente é de R$ 34.878,74 — no de será R$ 36.483,16. O novo valor representa um aumento de pouco mais de R$ 1.600.
O vice-prefeito, por sua vez, terá um salário de R$ 21.889,38. Já os secretários municipais receberão ordenado de R$ 18.241,57.
Durante a votação, o presidente da Câmara Municipal de Congonhas, Igor Souza Costa (PL), explicou que o debate para o aumento do salário do prefeito teve, inicialmente, a participação de representantes do prefeito eleito, Anderson Cabido (PSB).
“Na tomada da decisão de recuar (do aumento), participou dessa conversa o prefeito eleito”, afirmou.