Estou há pouco mais de oito anos na comunicação. Não sou jornalista profissional como todos sabem, ainda que exerça a atividade. Os anos passam e ainda me espanto com certas pessoas e atitudes, notadamente quem, quando justamente criticado e na falta de argumentos contrários, prefere o chororô, a ofensa, a ameaça: “sabem com quem está falando”? Ai, ai… isso me lembra minha Brasília dos anos 1970, credo!
Este O fator acaba de completar seu terceiro mês de “soft opening”. Traduzindo: período de ajustes. O lançamento oficial dar-se-ia agora em março, mas orgulhosamente adiamos para maio. Por que “orgulhosamente”? Bem, porque nosso craque, Lucas Ragazzi, passará um mês nos EUA, a convite do governo americano em um programa para jornalistas talentosos (foi o único escolhido do Brasil). Quando digo que é o Hulk do jornalismo, vocês não acreditam.
QUANTA IMPORTÂNCIA
Tão novos, tão “em testes” e tão… lidos! Ou melhor: tão considerados. Confesso que iria usar “influente”, mas me pareceu inadequado e presunçoso. Seguinte: a quantidade de personalidades políticas incomodadas com nossas notas e colunas é impressionante. Não há um dia em que eu, ou o Lucas, não recebamos algum recado, digamos, malcriado. Às vezes, ameaçador. Ui, que meda!
Tudo porque temos o péssimo hábito de chamar as coisas pelos nomes que têm, e publicar tudo o que é relevante em – e para – Minas Gerais. É mensagem pra cá, ligação pra lá, mas absolutamente nada de contraponto, nada de argumentos que desmintam, rebatam, respondam ou descaracterizem o que escrevemos. A saída, portanto, é a reclamação vazia, o muxoxo ineficaz, já que nem eu nem Ragazzi temos a intenção de mudar.
SEGUE O JOGO
Não mentimos, não inventamos, não especulamos, não ofendemos (bem, neste caso, eu, às vezes, confesso, exagero um pouquinho, hehe). Ao contrário. A cada furo, a cada exclusiva, a cada opinião aumenta o número de leitores. Aliás, muitíssimo obrigado aos já mais de 60 mil leitores únicos mensais deste site. Que honra poder contar com tantos de vocês neste período de pré-lançamento. Seguimos buscando ser a melhor página de nicho do estado, e companhia tão qualificada assim será cada vez mais fundamental.
Por fim, reclamões de plantão: sejam maduros e aceitem as críticas – e informações que não gostariam de ver publicadas – com espírito democrático. É do jogo personalidades públicas serem expostas, desde que com o devido rigor jornalístico, como no nosso caso. Uma dica de quem faz terapia há mais de 30 anos (ainda que não tenha adiantado muito): não transformem sua vergonha em agressão, mas em inspiração, para que se tornem melhores. Se e quando isso acontecer, prometemos reconhecer e elogiar vocês, belê?