O cenário eleitoral para a disputa da Prefeitura de Belo Horizonte vai ficando mais claro à medida em que partidos e pré-candidatos começam a definir nomes, apoios e “coligações” para 2024. Eu, como mero observador e sempre atento aos fatos locais, mas longe de entender de política, começo a ficar animado com os nomes já postos e outros prováveis.
O anúncio, pelo Novo, da pré-candidatura da excelente Luísa Barreto, tendo como vice o não menos excelente (ex-deputado federal) Lucas Gonzalez é um exemplo. Jovens, preparados, experientes e ilibados (sim, isso, infelizmente, ainda é qualidade, e não obrigação, na política nacional) têm tudo para, se eleitos, realizarem um belo trabalho.
MAIS DOIS NOMES
O atual prefeito de BH, Fuad Noman, é outro nome que gosto bastante. Experiência e preparo técnico não lhe faltam, como abnegação pública e probidade. Sua boa – diferente de ótima! – gestão o legitima a tentar a reeleição, ainda que diga não pensar nela. Caso vença, me sentiria, como munícipe, bastante satisfeito.
Outro possível pré-candidato que me agrada muito é o atual presidente da CMBH, Gabriel Azevedo (sem partido). Mais um representante da nova safra política mineira, pra lá de capacitado, igualmente possuidor das mesmas qualidades morais dos citados acima, o vereador foi o primeiro a anunciar sua pré-candidatura, algo incomum neste meio.
INTRUSO NA FESTA
Há, ainda, a possibilidade de outro ótimo nome figurar nesta lista. Falo de Eduardo Costa, um dos maiores jornalistas de Minas Gerais. Porém, ao menos por enquanto, especula-se que desistiu, mas meu ex-colega de Rádio Itataia é a verdadeira expressão da “metamorfose ambulante”, de Raul Seixas, hehe. Faço votos para que decida bem.
O cenário só não me sorri completamente porque, nos últimos dias, passou a ser considerada séria a hipótese da candidatura de Nikolas Ferreira (PL), o terceiro deputado federal mais votado da história, o que comprova a mediocridade política de ao menos 1.5 milhão de eleitores mineiros. Esse rapaz representa tudo aquilo que eu mais desprezo.
BELZONTE QUERIDA
Belo Horizonte está longe de ser a cidade que já foi um dia. Está suja, esburacada, calçadas semelhantes à praças de guerra, um emaranhado porco de fios e cabos pendurados em postes, trânsito caótico, enfim, nada de anormal para uma grande cidade brasileira – é a terceira maior região metropolitana do País.
Mas como dizia o refrão de uma música – antiga campanha de um prefeito, acho que Márcio Lacerda (muito bom, por sinal) -, “é aqui que eu amo, é aqui que eu quero ficar. Pois não há lugar melhor que BH”. Espero que o eleito à chefe do executivo da capital cuide bem, aliás, melhor – muito melhor!! – da nossa linda, ainda que degradada, Belo Horizonte.