Chega a ser extenuante apontar o número de vezes que, historicamente, Lula e o PT se postaram contra Israel e os judeus, e a favor de grupos e estados terroristas antissemitas, Oriente Médio afora. Aliás, historicamente também, o lulopetismo não resiste a um chamego a ditadores e ditaduras latino americanas. Senão, vejamos:
Líbia e – o capeta o tenha! – Muammar Al Gaddafi. Irã e – o capeta um dia o terá! – Mahmoud Ahmadinejad. OLP (Organização Para a Libertação da Palestina) e – o capeta já se cansou dele – Yasser Arafat (que deixou uma herança clandestina de milhões de dólares desviados à sua família). E agora, outra vez, o Hamas, além do Hezbollah.
Mais? Pois não: Daniel Ortega (Nicarágua), Hugo Chávez e Nicolás Maduro (Venezuela), Irmãos Castro (Cuba), FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), afora o apoio formal a outros facínoras não latino americanos como Vladimir Putin (Rússia), Teodoro Obiang (Guiné), José dos Santos (Angola) – a lista é realmente extensa.
MENTIRAS NA VEIA
Após a eclosão do novo conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que domina a Faixa de Gaza, depois da invasão bárbara ao estado Judeu, em que bebês foram decapitados, mulheres estupradas, idosos espancados, centenas sequestrados, quando não fuzilados ou queimados vivos, Lula iniciou uma cruzada mentirosa contra o país.
Acusou publicamente, por mais de uma vez, sem quaisquer provas ou evidências mínimas, é claro, Israel de ter sequestrado civis, assassinado deliberadamente mulheres e crianças, bombardeado hospitais “com milhares de feridos dentro”, “matado milhões de civis” (lembrando que Gaza inteira tem 2 milhões de habitantes) e por aí vai.
Não satisfeito, após acusar inúmeras vezes Israel de genocídio, agora apoiou a denúncia contra os judeus, ao tribunal penal de Haia, patrocinada por “democracias ilibadas” como Bolívia, Turquia, Jordânia, Paquistão, Colômbia, Arábia Saudita e Irã, conhecidas por “respeitar incondicionalmente” os direitos humanos. Fala sério!!
ANTISSEMITISMO NA VEIA
A justificativa dos parças dos terroristas é o número de mortos (divulgado pelo “insuspeito” Ministério da Saúde do Hamas) nos bombardeios em Gaza: 23 mil, a maioria mulheres e crianças. Pergunto-me: será que a população usada como “escudo humano” está contabilizada? Afinal, reza o jargão: “palestino bom é palestino morto; por Israel”.
Genocídio é um termo que designa crimes que têm como objetivo a eliminação da existência física de grupos nacionais, étnicos, raciais e/ou religiosos. O estatuto do Hamas prega abertamente “a aniquilação dos judeus e a extinção de Israel”, mas, para Lula e o PT, genocida é a única democracia da região.
Se tudo que vai acima – indiscutivelmente baseado em dados e fatos reais – não caracteriza antissemitismo, sinceramente, não sei o que poderia caracterizar. Sim, a reação israelense não é bonita nem aceitável, mas, irremediavelmente explicada e amparada pela agressão descomunal, digna dos mais bárbaros atos, praticada contra cidadãos indefesos em Israel.
ENCERRO
Houve um tempo em que disseram para os judeus europeus: “saiam daqui e voltem para a sua região”. Após o holocausto e a consequente fundação do Estado de Israel, passaram a dizer para os judeus que fugiram para lá (os que permaneceram na Europa foram mortos pelo Nazismo): “saiam daqui e voltem para a Europa”. Seria bom que Lula e o PT dessem uma dica de para onde deveriam seguir, afinal, os cerca de 6 milhões de judeus que vivem em Israel. Intuo, entretanto, que não sugeririam o Brasil.