Julita C.
Eu não sei como funcionava antes, no tempo dos meus pais, mas hoje, sendo uma adolescente no “meio digital”, percebo que a internet, além de facilitar bastante o dia a dia, faz com que tenhamos acesso à plataformas que nos permitem conhecer novas pessoas a todo o instante. E novas pessoas, às vezes, nos levam a novos amores.
Porém, como tudo sempre tem dois lados, não acredito que seja essa a melhor maneira de se iniciar uma relação amorosa. Todos sabem que, nos melhores romances, os mais belos relacionamentos começam a partir de grandes amizades. Por isso, quero ser a melhor amiga do meu primeiro amor. Até porque, gostar de alguém que se tem intimidade deve ser muito bom e, melhor ainda, deve ser namorar esse alguém.
Todos sabem, também, que dois amigos desenvolvem bons sentimentos um pelo outro, e isso facilita tudo depois. Quando se conhece bem uma pessoa, mais à vontade se fica para falar sobre sentimentos, pensamentos e problemas. Consequentemente, um vínculo maior é criado, fortalecendo a confiança entre ambos.
Quando a gente se sente confortável perto de alguém, nos mostramos por inteiro, sem nos importar com julgamentos e sem querer ser ou parecer perfeito. Não nos preocupamos em agradar todo o tempo: você é você, e é isso que desperta o interesse mais genuíno no outro. Assim, acredito muito mais em relacionamentos nascidos no mundo real, no contato físico, e não no mundo digital onde mal podemos confiar no que vemos e ouvimos.
Sim. Ter um grande amigo é muito bom, mas ter um grande companheiro também. E ter um grande amigo que também é companheiro, é simplesmente perfeito. Quando isso se transforma em amor, temos a relação ideal. É por isso que quero ser a melhor amiga do meu primeiro amor – e de todos os meus futuros amores. Será que vou conseguir?
