A ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edilene Lôbo, é um dos nomes cotados para assumir o comando do Ministério dos Direitos Humanos depois da demissão de Silvio Almeida, nesta sexta-feira (5).
Desde a saída de Almeida, envolvido em uma série de denúncias por assédio sexual e moral, a pasta responde interinamente à ministra de Gestão e Planejamento, Esther Dweck.
O Planalto, no entanto, pretende indicar uma mulher negra para o comando da pasta, responsável pela gestão de políticas públicas de direitos humanos no país.
Na avaliação de interlocutores próximos ao PT, Edilene Lôbo preenche todos os requisitos técnicos que Lula almeja para a pasta. Ela foi indicada pelo presidente para a cadeira no TSE no ano passado.
O Fator apurou que uma mobilização por parte de parlamentares da base de Lula já foi iniciada para defender a indicação de Edilene Lôbo. A jurista, no entanto, está em viagem internacional a trabalho.
Edilene Lôbo é mineira, doutora em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Ela foi a primeira mulher negra a integrar o TSE.