A Avibras – fabricante de mísseis, foguetes e bombas de fragmentação – disse ainda estar no mercado na busca de investidores estrangeiros, desmentindo informação publicada no Estadão.
No fim de agosto, o Estadão noticiou que gigantes estrangeiros do setor de armas “desistiram de comprá-la, até em razões de problemas legais ligados à propriedade da empresa. É que para gozar de benefícios fiscais a indústria de defesa deve ser controlada por brasileiros”.
Em nota a O Fator, a Avibras afirmou o seguinte:
“A informação veiculada no Estadão, referente à desistência de grandes investidores no negócio, não procede. A Avibras está em negociações com investidores nacionais e internacionais e permanece empenhada em encontrar uma solução para sua situação o mais breve possível. A companhia manterá o mercado informado sobre os desdobramentos”.
A Avibras está em recuperação judicial desde 2022.
O grupo Barzan Holdings, do Catar, e a chinesa Norinco estão entre as estrangeiras que já manifestaram interesse em comprar parte da Avibras.
Recentemente, a AGU considerou ilegal um pedido do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos para que o governo federal intervenha na empresa.