Má condução política, ou falta dela, vem marcando as articulações em torno do prefeito Fuad Noman (PSD). O filme visto na eleição da mesa diretora da Câmara Municipal se repete nas tratativas de apoio para a reeleição do atual chefe do executivo da capital.
As consequências da derrota na Câmara são bem conhecidas, e impediram o Prefeito de avançar em várias questões.
Conforme interlocutores ouvidos pelo O Fator, a falta de sensibilidade politica dos que operam na Afonso Pena, 1212 é gigante. É fácil perceber que a PBH não conseguiu ampliar o leque de chapas proporcionais, e perderam PRTB, DC, PP, MDB, PSB e outros, ora para o grupo de Marcelo Aro, ora para o grupo de Gabriel Azevedo.
O palanque de apoio à Fuad, ao menos até agora, não obteve qualquer avanço. Nenhum partido – nem mesmo os nanicos – declarou apoio ao PSD e, pelo andar da carruagem, dificilmente alguma sigla embarcará nessa canoa.
O tempo vai passando e a tendência é que o grupo de Gabriel Azevedo, chefe do Legislativo municipal, consiga angariar mais apoio que o próprio Prefeito.
Márcio Lacerda, em sua reeleição em 2012, reuniu cerca de 14 partidos. Kalil, por sua vez, obteve apoio de 6 partidos. Quantos o prefeito Fuad terá é a pergunta do momento.