As conversas entre o governo mineiro e a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) a respeito dos problemas nos elevadores de dois prédios da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, foram marcadas por idas e vindas. Embora a equipe do governador Romeu Zema (Novo) tenha anunciado a estatal como responsável por conduzir os reparos nos 54 equipamentos paralisados nos edifícios Minas e Gerais, a ideia inicial do poder Executivo estadual era outra — e acabou recusada por técnicos da companhia.
Segundo apurou O Fator, um caminho inicialmente pensado era fazer com que a companhia assumisse, por meio de uma minuta, a responsabilidade pelo “vício de obra” nos problemas estruturais que causaram a interrupção do funcionamento dos elevadores. A recusa da proposta por parte de técnicos da empresa aconteceu por falta de documentos e laudos que comprovassem a hipótese.
Depois disso, uma solução foi encontrada, e, como já mostrou a reportagem, a Codemge assumiu os custos e a coordenação das obras. A estatal também ficou responsável por contratar uma empresa que será responsável pela elaboração de um estudo para a identificação do real motivo do problema.
Obras devem terminar em dezembro
Nessa terça-feira (18), durante audiência pública na Assembleia Legislativa, o diretor de Mercados e Ativos da Codemge, Helger Lopes, projetou o dia 4 de dezembro como data de conclusão dos reparos. A ordem de serviços para o início das obras deve ser assinada na segunda-feira (24).
A falha nos elevadores fez com que servidores estaduais tivessem de adotar o regime de teletrabalho. Aos deputados, Lopes falou sobre quando o retorno ao modelo presencial deve acontecer.
“Na próxima semana teremos um cronograma detalhado do andamento das obras, mas estão previstas entregas em módulos, com períodos intermediários. Nossa expectativa é que, até o final de setembro, boa parte dos servidores já possa voltar ao trabalho presencial”, vislumbrou.