Codemge recusou assumir ‘vício de obra’ em problema na estrutura de elevadores da Cidade Administrativa

Após idas e vindas, governo de Minas já alinhou estratégia para início dos reparos, que devem ser concluídos em dezembro
Foto mostra elevadores da Cidade Administrativa interditados.
Risco de colapso motivou interdição de elevadores da Cidade Administrativa. Foto: Marco Evangelista/Imprensa MG

As conversas entre o governo mineiro e a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) a respeito dos problemas nos elevadores de dois prédios da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, foram marcadas por idas e vindas. Embora a equipe do governador Romeu Zema (Novo) tenha anunciado a estatal como responsável por conduzir os reparos nos 54 equipamentos paralisados nos edifícios Minas e Gerais, a ideia inicial do poder Executivo estadual era outra — e acabou recusada por técnicos da companhia.

Segundo apurou O Fator, um caminho inicialmente pensado era fazer com que a companhia assumisse, por meio de uma minuta, a responsabilidade pelo “vício de obra” nos problemas estruturais que causaram a interrupção do funcionamento dos elevadores. A recusa da proposta por parte de técnicos da empresa aconteceu por falta de documentos e laudos que comprovassem a hipótese.

Depois disso, uma solução foi encontrada, e, como já mostrou a reportagem, a Codemge assumiu os custos e a coordenação das obras. A estatal também ficou responsável por contratar uma empresa que será responsável pela elaboração de um estudo para a identificação do real motivo do problema.

Obras devem terminar em dezembro

Nessa terça-feira (18), durante audiência pública na Assembleia Legislativa, o diretor de Mercados e Ativos da Codemge, Helger Lopes, projetou o dia 4 de dezembro como data de conclusão dos reparos. A ordem de serviços para o início das obras deve ser assinada na segunda-feira (24).

A falha nos elevadores fez com que servidores estaduais tivessem de adotar o regime de teletrabalho. Aos deputados, Lopes falou sobre quando o retorno ao modelo presencial deve acontecer.

“Na próxima semana teremos um cronograma detalhado do andamento das obras, mas estão previstas entregas em módulos, com períodos intermediários. Nossa expectativa é que, até o final de setembro, boa parte dos servidores já possa voltar ao trabalho presencial”, vislumbrou.

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