Até mesmo deputados contrários ao projeto de lei que muda os valores pagos por usuários Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) esperavam que o texto fosse votado nesta quarta-feira (3) pela Comissão de Fiscalização Financeira (FFO) e Orçamentária da Assembleia Legislativa e, assim, estivesse pronto para o primeiro turno em plenário. Apesar da expectativa, o deputado Sargento Rodrigues (PL) pediu vista ao texto e adiou, por um dia, a análise da proposta na FFO.
Rodrigues é uma das vozes contrárias ao PL do Ipsemg. Na prática, ele solicitou mais tempo para ler os meandros do texto que altera o piso e o teto de contribuições. Assim, a votação na FFO foi remarcada para esta quinta-feira (4), às 15h45.
Mais cedo, o projeto já havia sido aprovado pela Comissão de Administração Pública (APU). Como mostrou O Fator, parlamentares que discordam das mudanças no Ipsemg apresentaram requerimentos para obstruir a votação, mas, reclamaram da ausência de informações por parte do governo do estado a respeito dos impactos do projeto e, incomodados, desistiram da obstrução.
O pilar do PL do Ipsemg está na mudança dos valores do piso e do teto de repasses feitos pelos usuários. A contribuição inicial passaria de R$ 33,02 para R$ 60, enquanto as cifras máximas iriam de R$ 275,15 para R$ 500.