A primeira reivindicação do comitê sobre migrantes, refugiados e trabalhadores escravizados em Minas

Entidades do Comitrate fizeram, nessa terça-feira (13), a primeira reunião desde o fim de 2018, quando trabalhos foram suspensos
Foto mostra auditor fiscal em ação
Comitê quer reunião com governo de Minas por política pública de combate ao trabalho análogo à escravidão. Foto: Ministério do Trabalho/Divulgação

Após uma pausa que durou quase seis anos, o colegiado que debate demandas de migrantes, refugiados e pessoas em situação análoga à escravidão em Minas Gerais voltou a se reunir. A primeira reunião da nova composição do grupo, ocorrida nessa terça-feira (13), terminou com um pedido de reunião com o governo do estado em prol da construção de uma política pública permanente de combate ao trabalho escravo nas cidades mineiras.

Batizado de Comitê Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e Apátrida, ao Enfrentamento do Tráfico de Pessoas e à Erradicação do Trabalho Escravo (Comitrate), o colegiado, que conta com representantes do Ministério do Trabalho e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), bem como do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e do Ministério Público Federal (MPF), se reuniu na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, em Belo Horizonte. O primeiro encontro, segundo apurou O Fator, foi organizado exatamente pela divisão do Ministério do Trabalho em Minas.

Representante da Assembleia Legislativa no Comitrate, o deputado estadual Betão defendeu a criação de uma política pública de combate ao trabalho análogo à escravidão.

“A participação dos membros (do comitê) é fundamental, porque é por meio das demandas deles que a gente vai construir políticas públicas de reversão, por exemplo, do fato de Minas Gerais estar, há mais de 13 anos, na liderança da chamada lista suja do trabalho análogo à escravidão”, disse.

Os integrantes do Comitrate ainda pediram que os convidados permanentes para as reuniões da comissão possam ter direito a voto nas reuniões do grupo. A solicitação foi formalmente endereçada ao governo de Minas, que lidera os trabalhos.

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