Além de Edilene Lôbo, ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma outra liderança de Minas Gerais é cotada para assumir o Ministério dos Direitos Humanos: a deputada estadual Macaé Evaristo (PT). Uma eventual ida de Macaé para o governo Lula vai provocar mudanças na Assembleia Legislativa, que terá de convocar um suplente. Segundo apurou O Fator, o ex-deputado Hely Tarqüínio (PV), primeiro reserva da chapa que elegeu Macaé, já recebeu um contato informal da Casa sobre o interesse de reassumir o mandato.
Doutor Hely, como é chamado pelos colegas e por servidores da Assembleia, sinalizou positivamente à possibilidade de voltar ao Parlamento Mineiro. Ainda em tom informal, servidores da Casa já debatem, de forma incipiente, as tarefas necessárias para uma eventual solenidade de posse do político do PV.
Macaé, que já foi secretária de Educação de Minas Gerais, vereadora em BH e integrante da equipe do Ministério da Educação no governo Dilma, tem o apoio de caciques do PT mineiro para ocupar o cargo que era de Sílvio Almeida, demitido após acusações de assédio sexual. Lideranças petistas do estado, aliás, estão em Brasília (DF) nesta segunda-feira (9) para tratar do tema.
Hely e Macaé compuseram a mesma chapa em 2022 porque PT, PCdoB e PV compõem uma federação partidária.
Caso volte à Assembleia, Doutor Hely vai retomar uma trajetória iniciada em 1991, quando foi eleito deputado estadual pela primeira vez. Ele chegou a cumprir quatro mandatos consecutivos como parlamentar.