Guilherme Peixoto
Representantes do governo de Minas Gerais e da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) têm mantido conversas sobre a repetição do apoio do Palácio Tiradentes ao Executivo municipal no processo de organização do Carnaval da capital mineira. Segundo apurou O Fator, a tendência é que, para 2025, a parceria tenha como foco o desenvolvimento de ações que mostrem a folia belo-horizontina como um carnaval sustentável.
A ideia, inclusive, é que a festa seja promovida como um evento ESG – sigla em inglês para governança social, ambiental e corporativa. Na sexta-feira (22), o prefeito Fuad Noman (PSD) e o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, se reuniram para tratar do Carnaval belo-horizontino. Uma das ações debatidas foi o desenvolvimento de um projeto para reduzir o volume de resíduos produzidos pelos foliões ao longo dos dias de festa. Uma das metas é ampliar a reciclagem do lixo gerado pelos festejos.
A parceria entre as gestões de Fuad e Romeu Zema (Novo) vai culminar, também, na ampliação da lista de vias que receberão um sistema de sonorização próprio para os dias de folia. Assim como já acontece nas avenidas dos Andradas e Amazonas, a Avenida Brasil, que corta a Região Centro-Sul de Belo Horizonte e a Área Hospitalar, receberá caixas amplificadoras.
O sistema de som utilizado neste ano foi objeto de aporte de R$ 4,5 milhões do governo do estado. As caixas amplificadoras instaladas nas avenidas não serão usadas apenas pelos blocos, mas também pelas escolas de samba, visto que os desfiles das agremiações da cidade, tradicionalmente ocorridos na Avenida Afonso Pena, foram transferidos para a Andradas a partir do ano que vem.
Além de Fuad e Leônidas, também participaram da reunião de alinhamento do Carnaval de 2025 a secretária de Estado adjunta de Comunicação, Bárbara Botega, presidente da Belotur, Bárbara Menucci, e o diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (Codemge), Lincoln Farias.
